Presidente da Associação Nacional de Biossegurança e toxicologista confirmam que fumaça proveniente de amônia é tóxica
Enquanto a fumaça do incêndio de São Francisco continua a tomar o céu do Norte do Estado de Santa Catarina, em Salvador (BA) ocorre o VII Congresso Brasileiro de Biossegurança onde são tratados, entre outras pautas, como agir em situações de emergência em caso de acidentes químicos.
A presidente da Associação Nacional de Biossegurança, Leila dos Santos Macedo, ressalta que é importante evitar o contato com a fumaça e diante de qualquer sintoma de irritação é preciso monitorar a saúde nos dia seguintes. Leila e a toxicologista Ednilza Dias confirmaram que as substâncias provenientes de amônia são, sim, tóxicas.
— Há os sintomas imediatos como a irritação que podem passar ao beber bastante água e pegar um pouco de ar puro. Porém é preciso manter a atenção e monitorar no longo prazo para evitar mais problemas — explica Leila.
Ednliza Dias, toxicologista da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutora pela Universidade de São Paulo (USP), afirmou que as substâncias nitrato de amônio, diofosfato de amônio e cloreto de potássio são tóxicas.
— Não é problema pequeno e pode causar até asfixia devido as sérias irritações das vias respiratórias, mas isso apenas se houver contato direto e intenso com a fumaça. Nos dias seguintes é preciso monitorar com um médico para evitar problemas mais graves como edemas, mesmo que os sintomas de irritação tenham passado — explica Ednilza.
A doutora também expôs sua preocupação em evitar que houvesse pânico e ressaltou sua confiança do Centro Toxicológico de Santa Catarina onde já trabalhou em parceria com Marlene Zannin, atual responsável pelas pesquisas, e que recomendou que as pessoas procurassem um lugar arejado após a explosão. Ela deixou bem claro que o primeiro sintoma de contaminação é irritação e, que, a partir disso é preciso ter mais atenção.
— Mesmo que não tenha sentido cheiro ou não esteve no meio da fumaça, a contaminação pode ocorrer. Se houver irritação é preciso ter mais cuidados e buscar consultar um pneumologista nos dias seguintes. Agora não deve haver pânico, principalmente se não sentiu irritação. Pânico nessas horas não ajuda — orienta Ednilza.
Ednliza também avaliou que é necessária a evacuação de algumas áreas muito próximas da fumaça, que pode ser mais prejudicial para crianças, idosos, gestantes ou quem já sofre de algum problema respiratório.
— Área de risco é toda a área em que quando se respira pode-se sentir algum tipo de irritação nas vias respiratórias — define a doutora.
— Não é problema pequeno e pode causar até asfixia devido as sérias irritações das vias respiratórias, mas isso apenas se houver contato direto e intenso com a fumaça. Nos dias seguintes é preciso monitorar com um médico para evitar problemas mais graves como edemas, mesmo que os sintomas de irritação tenham passado — explica Ednilza.
A doutora também expôs sua preocupação em evitar que houvesse pânico e ressaltou sua confiança do Centro Toxicológico de Santa Catarina onde já trabalhou em parceria com Marlene Zannin, atual responsável pelas pesquisas, e que recomendou que as pessoas procurassem um lugar arejado após a explosão. Ela deixou bem claro que o primeiro sintoma de contaminação é irritação e, que, a partir disso é preciso ter mais atenção.
— Mesmo que não tenha sentido cheiro ou não esteve no meio da fumaça, a contaminação pode ocorrer. Se houver irritação é preciso ter mais cuidados e buscar consultar um pneumologista nos dias seguintes. Agora não deve haver pânico, principalmente se não sentiu irritação. Pânico nessas horas não ajuda — orienta Ednilza.
Ednliza também avaliou que é necessária a evacuação de algumas áreas muito próximas da fumaça, que pode ser mais prejudicial para crianças, idosos, gestantes ou quem já sofre de algum problema respiratório.
— Área de risco é toda a área em que quando se respira pode-se sentir algum tipo de irritação nas vias respiratórias — define a doutora.
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