segunda-feira, 23 de setembro de 2013

[ALERTA] - Defesa Civil de Joinville continua em estado de alerta

Notícias do Dia
por Aline Machado Parodi

Nas últimas 72 horas, choveu 158,88 milímetros no bairro Vila Nova. A previsão é que as chuvas continuem nesta segunda

Duas famílias foram desalojadas depois que o rio Águas Vermelhas alagou a rua Willy Tilp (Foto: Luciano Moraes /ND)
A chuva veio, causou transtornos, mas a intensidade não foi tão grande quanto estava prevista. O volume máximo de precipitação, registrado pelas estações meteorológicas de Joinville nas últimas 72 horas, foi de 158,88 milímetros na Rodovia do Arroz, no bairro Vila Nova.

A Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública, por meio da Gerência de Proteção Civil, informou que o município continua em estado de atenção, pois há previsão de chuvas até esta segunda. Continua o alerta de risco alto para deslizamentos nas áreas próximas de encostas e barrancos.
O rio Cubatão, na zona Norte, está em cota de alerta.  O nível dos rios Águas Vermelhas e rio do Braço, nos bairros Nova Brasília e Morro do Meio subiu neste domingo e a previsão é que continuasse subindo durante a madrugada. O Águas Vermelhas, que está em cota de emergência, transbordou na rua Willy Tilp e duas famílias foram desalojadas.
Da janela, dona Odete Pereira, 62, acompanhava apreensiva o nível da água. “Aqui em casa ainda não entrou água. Mas não tem como sair”, gritava.  Ela não conseguiu sair nem para ir trabalhar no mercado, a uma quadra de sua casa. A região é costumeiramente atingida pelas cheias do Águas Vermelhas.
A Defesa Civil montou dois abrigos provisórios. Na Escola Escola Estadual Senador Rodrigo Lobo, no Loteamento Jardim Sofia, na zona Norte e na Escola Municipal Ruben Roberto Schmidlin, zona Oeste. Até o final desta edição não havia desabrigados.
O trânsito ficou complicado na rua Minas Gerais, no bairro Morro do Meio. Os veículos precisaram reduzir a velocidade para conseguir vencer a lâmina d´água que se formou na via.
Também foram registrados casos de deslizamento e desmoronamentos. O aposentado Ataide Durante, 69 anos, foi acordado pelos vizinhos, na manhã deste domingo, depois que o muro da sua casa, no Bairro Petrópolis, na zona Sul, desmoronou sobre a casa ao lado. O muro feito de barro e pneus não resistiu à chuva.  “Foi muita chuva, muita mesmo. A água foi cavando o terrano e caiu tudo”, contou o aposentado.  Os vizinhos foram aconselhados pela Defesa Civil a saírem do imóvel.  “Eles foram para a casa da mãe da vizinha”, disse Durante.
 A casa dele não corre risco de desabamento. “A Defesa Civil esteve aqui e disse que está tudo bem. A casa não corre risco. Eles me deram uma lona e agora tem que esperar o tempo firmar para refazer o muro. Vou tirar os pneus e fazer de concreto”, afirmou o aposentado.

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