terça-feira, 30 de abril de 2013

Assaltantes tentam explodir três caixas eletrônicos em Penha, Litoral Norte

AN Joinville

Artefatos que seriam utilizados para a explosão estão dentro da agência

Na madrugada desta terça-feira a Polícia Militar (PM) de Penha, Litoral Norte de Santa Catarina, atendeu a uma tentativa de arrombamento a três caixas eletrônicos do Banco Brasil. Segundo o soldado da PM, Marcelo Vieira, a ocorrência foi por volta das 4h30min e os artefatos que seriam utilizados para a explosão dos caixas foram deixados pelos assaltantes e seguem dentro da agência que fica na Avenida Nereu Ramos no Centro da cidade.


— No local avistamos três bananas dinamite e um artefato que aparentemente pode ser uma bomba —disse o soldado. 

Segundo a Polícia Militar, um Sandero vermelho foi visto em frente a agência bancária. A suspeita é de que os assaltantes teriam ouvido algum barulho, se assustado, fugido do local abandonando os materiais. 

O Batalhão de Operações Especiais de Santa Catarina (Bope) de Florianópolis foi chamado. Quatro policiais seguiram para a cidade ainda no começo da manhã.

Incêndio atinge fundos de comércio de impressoras em Joinville

Notícias do Dia

Bombeiros utilizaram cerca de três mil litros de água para conter as chamas

                                                                                                       Calos Júnior/Arquivo ND
Fogo consumiu materiais que seriam descartados
O Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville usaram cerca de três mil litros de água para conter um incêndio nos fundos de uma loja de cartuchos para impressoras na rua Plácido Gomes, ao lado do estacionamento do Hospital São José. As chamas começaram por volta das 19h15 desta segunda-feira (29).
Vizinhos chamaram os bombeiros após avistarem uma fumaça espessa, escura e alta saindo de trás do estabelecimento. Não havia ninguém no estabelecimento no momento do acidente. A causa do incêndio vai ser apurada.
De acordo com o sub-chefe do Corpo de Bombeiros, Ademir Meneghelli, o fogo consumiu materiais que seriam descartados e que estavam nos fundos da loja, entre fios de cobre,  carcaças de impressoras e outros equipamentos.
por Cláudio Costa

segunda-feira, 29 de abril de 2013

EB EM REVISTA 01/2013

Defesanet
:: Comando Militar do Nordeste 

19º Batalhão de Caçadores – Entrega da Boina
No dia 17 de abril, o 19º Batalhão de Caçadores realizou formatura de entrega da boina verde-oliva aos 203 soldados incorporados em 2013, a qual contou com a participação dos familiares dos soldados.
19º BC - Salvador/BA
19º BC - Salvador/BA
:: Comando Militar do Nordeste 
10º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado – Operação Lanceiros I 
- Foto [03] Nos dias 22 e 23 de abril, os militares do efetivo profissional do 10º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado participaram do exercício de adestramento denominado “Operação Lanceiros I”, durante o qual realizaram atividades de segurança de autoridades, escolta de comboios e tiro com Metralhadora MAG, fuzil e pistola, visando à preparação para a Operação Copa das Confederações, a ser realizada neste ano.
10º Esqd C Mec - Recife/PE

:: Comando Militar do Planalto 
58º Batalhão de Infantaria Motorizado – Acampamento 
- Fotos [04-05]
De 9 a 12 de abril, na área de instrução do 58º Batalhão de Infantaria Motorizado, foi realizado o acampamento básico dos recrutas. A atividade, iniciada com uma marcha de 12 km, constou de instruções de bivaque, transposição de curso d’água, orientação diurna e noturna, pista de mensageiro, progressão diurna e noturna, silenciamento de sentinela, ofidismo e tiro de ação reflexa.

Na ocasião, foram desenvolvidas e aprimoradas as qualidades morais essenciais ao homem na caserna, com destaque para a rusticidade, o preparo físico, a iniciativa, a tenacidade, a camaradagem e o espírito de cumprimento de missão.
58º BIMtz - Aragarças/MT
58º BIMtz - Aragarças/MT

:: Comando Militar do Sudeste 
37º Batalhão de Infantaria Leve – Instrução 
- Fotos [06-07]
No dia 23 de abril, os soldados do efetivo varíavel do 37º Batalhão de Infantaria Leve iniciaram a “Operação Boina Preta”, durante a qual puderam colocar em prática as instruções ministradas no período básico, tais como: sobrevivência, abrigos improvisados, obtenção de água e alimentos, armadilhas antipessoal e de caça, entre outras.
37º BIL - Lins/SP
37º BIL - Lins/SP

1º Batalhão de Aviação do Exército – Operação Chama - Fotos [08-09]No dia 11 de abril, o 1º Batalhão de Aviação do Expército (1º BAvEx) realizou, no estande da AVIBRAS Aeroespacial, a Operação Chama, com o objetivo de adestrar os mecânicos de voo na execução do tiro aéreo lateral com a metralhadora MAG, nas aeronaves HA-1 (Esquilo) e HM-1 (Pantera).

Esse exercício faz parte do adestramento anual das tripulações e ultima os preparativos do 1º BAvEx em face dos grandes eventos que o Exército participará em 2013, como a Copa das Confederações, a
Jornada Mundial da Juventude e os Jogos Marciais.
1º BAvEx - Taubaté/SP
1º BAvEx - Taubaté/SP

:: Comando Militar do Sul 

16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado – Passagem de Comando 
- Fotos [10-11]
No dia 18  de abril, o 16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado foi palco da passagem de Comando da Artilharia Divisionária da 6ª Divisão de Exército, do General Juan Carlos Orozco ao General Fernando José Soares da Cunha Mattos. A cerimônia foi presidida pelo Comandante Militar do Sul, General Carlos Bolivar Goellner, e a transmissão do cargo foi conduzida pelo Comandante da 6ª Divisão de Exército, General Manoel Luiz Narvaz Pafiadache.
16º GAC - São Leopoldo/RS
16º GAC - São Leopoldo/RS

Comando da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Operação Cargueiro - Fotos [12-13]
No dia 23 de abril, o Comandante da 3ª Divisão de Exército, General Geraldo Antonio Miotto, acompanhado do Comandante Interino da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (2ª Bda C Mec), Coronel Fontoura, e demais comandantes de Organizações Militares da Brigada, inspecionou as oficinas da Operação Cargueiro, no Campo de Instrução de Uruguaiana.

A Operação tem por objetivos: adestrar os Pelotões de Operações Especiais (PELOPES), as Subunidades de Operações Especiais (SUOPES) e as Unidades de Operações Especiais em operações de Garantia da Lei e da Ordem; atualizar conhecimentos com o apoio dos órgãos de segurança pública; e aprimorar as técnicas operacionais dos PELOPES.

Nos dias 22 e 23 de abril, foi realizada a fase prática da Operação Cargueiro, com vistas ao nivelamento da SUOPES, que é composta pelos PELOPES do 5º Regimento de Cavalaria Mecanizado, do 6º Regimento de Cavalaria Blindado, do 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado e do 22º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado.

As atividades foram apoiadas por outras Organizações Militares orgânicas da Brigada: 10º Batalhão Logístico, 12ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, 2ª Companhia de Comunicações, Esquadrão de Comando e 12º Pelotão de Polícia do Exército. De 24 a 26 de abril, será realizada a 3ª fase, durante a qual ocorrerão as Ações Operativas, constituídas por um exercício de adestramento da Unidade de Operações Especiais da 2ª Bda C Mec.
2ª Bda C Mec - Uruguaiana/RS
2ª Bda C Mec - Uruguaiana/RS

Sobe para 23 o número de mortos em atentados no Iraque

G1

Carros-bombas explodiram em áreas xiitas do sul do país. 
Incidentes mais graves desta segunda-feira (29) ocorreram em Amara.

Carros-bombas detonados em movimentadas áreas xiitas do sul do Iraque mataram pelo menos 23 pessoas na segunda-feira (29), segundo fontes policiais e hospitalares, elevando a quase 200 o total de vítimas fatais por causa de uma semana de violência sectária.
Os ataques dos militantes estão se intensificando num momento em que a guerra civil na vizinha Síria torna ainda mais tensas as relações entre xiitas e sunitas. Os atuais confrontos começaram na última terça-feira (23), depois que forças de segurança dispersaram um acampamento de manifestantes sunitas perto de Kirkuk.
Pedestres removem entulhos depois de explosão de carro-bomba em cidade ao Sul de Bagdá (Foto: Reuters)
Os incidentes mais graves da segunda-feira ocorreram em Amara, 300 quilômetros a sudeste de Bagdá. Ali, nove pessoas morreram em duas explosões -num mercado e num ponto de recrutamento de trabalhadores diaristas.
Outros três carros-bombas explodiram em mercados de Diywaniya e Kerbala, e numa mesquita xiita de Mahmudiya.
Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados, mas o modus operandi e o fato de terem xiitas como alvo sugerem uma ação da Al-Qaeda local.
Desde dezembro, os sunitas iraquianos realizam protestos contra supostas discriminações por parte do governo local, comandado pelo xiita Nuri al Maliki.

COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO – HOMENAGEM DA HELIBRAS

Defesanet


No dia 10 de abril, a Helibras, empresa fabricante de helicópteros, como parte das comemorações de seus 25 anos, homenageou a Aviação do Exército no estande da empresa – durante a Latin America Aerospace and Defence (LAAD), feira internacional do setor de defesa e segurança realizada no Rio de Janeiro –, por ser a operadora da maior frota Helibrás/Eurocopter no Brasil e pela sólida parceria nos últimos 25 anos.

O significado da homenagem ficou bem evidenciado nas palavras do Presidente da Helibras, Sr.Eduardo Marson Ferreira, quando afirmou “fazemos questão de reconhecer o apoio e a contribuição que nossos clientes oferecem desde os primeiros tempos, apostando num futuro que hoje se tornou realidade”.
 

O Renascimento da Aviação do Exército
As experiências e constatações colhidas dos conflitos bélicos, após a Segunda Grande Guerra mostraram a necessidade da força militar terrestre dominar e utilizar a faixa inferior do espaço aéreo, buscando mobilidade tática e o aumento do poder de combate. Acompanhando a evolução de outros exércitos, o Exército Brasileiro conscientizou-se da necessidade de implantar uma aviação própria e, com isso, propiciar um maior poder, mobilidade e flexibilidade à Força Terrestre.

Buscando a modernização e a adequação da Força ao novo cenário, na década de 80, o Estado-Maior do Exército iniciou os estudos doutrinários do emprego de aeronaves de asas rotativas em proveito das forças de superfície.

Os estudos culminaram na criação da Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) e do 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), em 1986. Fisicamente, a Aviação passou a tomar forma com a instalação do 1º BAvEx na cidade de Taubaté-SP, em janeiro de 1988.

Esta localidade foi escolhida, dentre outras, por sua posição estratégica no eixo Rio - São Paulo e por sua proximidade aos importantes centros industriais e de pesquisa na área da aviação, como a Embraer, Helibras e Centro Técnico Aeroespacial. Outro marco da implantação foi a concorrência realizada, em 1987, que culminou com a aquisição de 16 Helicópteros HB 350 L1 - Esquilo (HA-1) e 36 SA - 365 K Pantera (HM-1) do Consórcio Aeroespatiale/Helibras e com a entrega, em abril de 1989, do primeiro helicóptero Esquilo ao 1º BAvEx.

Após o recebimento das 52 aeronaves adquiridas e em face da reorganização da AvEx e da necessidade de mais helicópteros, por meio de um termo aditivo ao contrato com o consórcio Aeroespatiale/Helibras, foi comprado um lote de 20 AS 550 A2 FENNEC (versão da Anv HA-1).

Como conseqüência da participação do Exército Brasileiro na missão de observadores militares Peru-Equador (MOMEP), foram adquiridas quatro aeronaves S70-A (Black Hawk) em 1997. Encerrada a missão as aeronaves seguiram da Fronteira Peru-Equador para o Brasil e, em 1999, passaram a integrar o 4º Esqua-drão de Aviação do Exército, sediado em Manaus-AM.

Os pioneiros da aviação recente tiveram sua formação nas Forças irmãs e, após absorver, mesclar, adequar e aperfeiçoar os conhecimentos obtidos na Marinha e Aeronáutica, foi possível criar um pólo de difusão de tais conhecimentos na própria AvEx, que hoje, além de formular e estabelecer doutrinas inerentes à aviação, é capaz de formar seus próprios especialistas. Atualmente, centenas de alunos, oficiais e praças são possuidores de cursos ou estágios realizados na AvEx, muitos dos quais estão distribuídos pelo Brasil, levando consigo a semente dos ideais da aviação.

A cada dia a AvEx consolida-se como uma aviação capaz e exemplar, não somente no cenário nacional mas também no internacional. São mais de 90.000 horas voadas, operando em regiões e climas diversificados, seja na caatinga ou nas imensidões amazônicas, nos pampas ou na cidade. Surpreende pela capacidade de operar em distâncias ditadas pelas dimensões continentais deste país.

SISFRON - ELBIT FORNECERÁ SISTEMAS OPTRÔNICOS

Defesanet
A AEL International subsidiária da ELBIT fornecerá sistemas de observação à SAVIS Tecnologia e Sistemas, para o Programa SISFRON

A AEL International subsidiária da ELBIT fornecerá sistemas de 
observação à SAVIS Tecnologia e Sistemas, para o Programa SISFRON Foto - ELBIT
ELBIT Systems Ltd. Anunciou que a sua subsidiária  AEL International Ltd., uma empresa da  AEL Sistemas S.A., foi contratada para fornecer sistemas de observação eletro-ópticos para o Consórcio Savis Tecnologia e Sistemas S.A.  Consórcio formado pela Embraer Defesa & Segurança S.A., para o gerenciamento  da implantação do Sistema de Vigilância Integrado (SISFRON). O valor do contrato não foi informado pela ELBIT Systems.
 
Os sistemas electro-opticos serão fornecidos em um prazo de um ano , iniciando em 2014, como parte do Programa do Exército Brasileiro SISFRON.
 


Como parte do programa a ELBIT Systems fará investimentos no Brasil em termos de capacidades, infraestrutura e know-how em  optrônica.
 
O novo presidente e CEO da ELBIT, Sr Bezhalel (Butzi) Machlis, comentou:"Nós vemos grande importância nesse contrato que significa a entrada  de nossos equipamentos  optrônicos no Brasil, que é um mercado importante para a ELBIT Systems. SISFRON é um programa único de Segurança de Fronteiras, e nós estamos orgulhosos de participar dele. Esta é uma oportunidade para nossas empresas no Brasil, de fornecerem tecnologias avançadas,no campo de observação.

Obama volta a ameaçar Assad após uso de armas químicas na Síria

Estadão

Presidente volta a dizer que ataques com arsenais são inaceitáveis, mas diz que evidências são preliminares


WASHINGTON - Um dia depois de o Pentágono ter declarado haver evidências de que o ditador sírio, Bashar Assad, atacou a população civil e rebeldes que tentam derrubá-lo com armas químicas, o presidente americano, Barack Obama, voltou a dizer ontem que o uso desse arsenal seria uma "linha vermelha" para medidas mais drásticas contra o regime sírio. Apesar do alerta, Obama ressaltou que as informações sobre o caso ainda são preliminares.


"Ademais do horror de massacrar civis indiscriminadamente com armas convencionais, o uso de armas de destruição em massa cruza uma nova linha do direito internacional", disse o presidente, em encontro com o rei Abdullah, da Jordânia. "Essa é a linha vermelha. Temos de agir com prudência e avaliar. Mas acredito que todos nós reconhecemos que não podemos cruzar os braços e permitir o uso de armas químicas contra civis."
Obama ainda prometeu uma investigação criteriosa sobre o uso do arsenal no conflito sírio. Na quinta-feira, secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, indicou que os serviços de inteligência haviam detectado o uso de armas químicas por parte do regime de Assad, especialmente gás sarin.
A pressão política por uma ação mais ampla contra Assad cresceu depois das declarações de Hagel. Um dos principais aliados ocidentais de Obama. o primeiro-ministro britânico, David Cameron, expressou ontem a preocupação de que uma possível intervenção na Síria seja evitada em razão de temores dos erros cometidos por Grã-Bretanha e EUA na Guerra do Iraque (2003-2011).
À rede de TV BBC, Cameron disse ter limitadas – porém cada vez mais concretas – evidências de que armas químicas foram usadas na guerra civil síria. "Eu escolho minhas palavras com cuidado, mas me parece que o regime sírio está cometendo crimes de guerra", disse o premiê. Quero assegurar ao público que as lições do Iraque foram aprendidas. Por isso é muito importante agir com clareza e prudência."
O primeiro ministro, no entanto, ressaltou que a resposta deverá ser feita de maneira política em vez de militar. "Na minha opinião, o que precisamos fazer - e já estamos fazendo uma parte disso - é formar a oposição, trabalhar com eles, treiná-los, orientá-las, ajudá-los para pressionar o regime e colocar um fim nisso", afirmou o premiê.
A Coalizão Nacional Síria (CNS), entidade que agrega os principais grupos de oposição a Bashar Assad, pediu nesta sexta-feira,26, uma rápida intervenção internacional para interromper o uso de armas químicas por parte do regime.
Em comunicado, o CNS afirmou que Damasco deve entender que, tal como disseram a ONU, os EUA e outros países, o emprego de armas químicas é uma fronteira cujo cruzamento terá resultados graves. "Se não forem tomadas medidas rápidas, o regime de Assad verá como um sinal de aceitação internacional ao uso de armas químicas", informou o grupo.
Segundo a entidade, nas últimas semanas habitantes de Alepo, Homs e da periferia de Damasco foram atacadas com armas químicas. Por isso, exigiu à ONU e aos membros permanentes do Conselho de Segurança que "ajam com urgência". Para o CNS, além de declarações, é necessário "uma ação real" - na prática, uma intervenção.
"A ONU deve ouvir os gritos do povo sírio de uma vez por todas e a Rússia tem de deixar de intervir, permitindo que o Conselho de Segurança cumpra seus deveres de manutenção da paz e da segurança", diz o texto.

Explosão de gás fere 40 em Praga

Estadão

Acidente provocou isolamento de edifícios no centro da capital checa



Uma explosão ocorrida no centro de Praga nesta segunda-feira,29, provavelmente causada por gás, deixou até 40 pessoas feridas. Segundo autoridades checas e forçou o isolamento de edifícios vizinhos, incluindo o Teatro Nacional.

O acidente, ocorrido em um edifício de frente para o rio Moldava, a apenas alguns metros do teatro do século 19, foi ouvido até no Castelo de Praga, a cerca de 1,6 km de distância. Um porta-voz da polícia disse que a explosão provavelmente foi causada por vazamento de gás e havia cerca de 15 pessoas no interior do prédio, onde ficava um escritório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e uma galeria de arte.
"Estimamos que até 40 pessoas ficaram feridas", disse Zdenek Schwarz, chefe dos paramédicos de Praga, à televisão tcheca. "São ferimentos leves na maioria, cortes, contusões, lesões causadas por vidro. Nós estimamos não mais de quatro feridos graves, mas esta é uma informação preliminar."
Uma porta-voz do serviço de emergências disse que algumas pessoas podem ter ficado presas no prédio. Uma testemunha  no local viu cerca de uma dúzia de pessoas sendo tratadas pelos serviços de emergência.
"Eu estava sentado calmamente no meu apartamento, fazendo café. Então houve uma explosão incrível. Pensei que o prédio fosse cair. Olhei pela janela, e só havia poeira em todos os lugares", disse Venceslava Sehnotkova, um aposentado que mora nas proximidades.
A explosão estourou algumas janelas dos edifícios vizinhos, incluindo o histórico Cafe Slavia. O prédio onde ocorreu a explosão também abriga a escola de cinema de Praga e a faculdade de ciências sociais da Universidade Charles./ REUTERS

Rússia adverte contra repetição do cenário iraquiano na Síria

G1

Para diplomata, hipótese de armas químicas não é pretexto para intervir.
Serguei Lavrov lembrou de busca equivocada por armas no Iraque.


Rússia advertiu nesta segunda-feira (29) contra a repetição do cenário iraquiano na Síria, ao afirmar que as informações sobre o uso de armas químicas pelo regime sírio não devem servir de pretexto para uma intervenção militar no país.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, questionou o pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ao regime sírio para que permita a entrada de uma equipe da ONU no país para investigar o eventual uso de armas químicas.
"A solicitação do secretário-geral, em referência a um evento, já esquecido, nos recorda as tentativas de repetir na Síria uma prática similar a do Iraque, quando eram procuradas armas de destruição em massa", disse o ministro russo, cujo país é um dos últimos aliados do regime de Damasco.
Lavrov acusou alguns países de utilizar a ameaça da existência de armas químicas como um pretexto para uma intervenção militar na Síria.
"Há governos e personagens externos que pensam que todos os meios são apropriados para derrubar o regime sírio", disse Lavrov.
"Mas o tema do uso de armas de destruição em massa é muito grave, não se deve brincar com isto", completou.

Suspeito de assassinar a facadas colega de trabalho é detido em Jaraguá do Sul

Notícias do Dia

Ele foi identificado por testemunhas e localizado minutos depois por uma guarnição em rondas

Um rapaz de 25 anos foi detido pela Polícia Militar no final da tarde de domingo (28), em Jaraguá do Sul, suspeito de assassinar a facadas o colega de trabalho José Maurício Ribeiro da Silva, 37 anos. Vítima e agressor teriam discutido no pátio de uma residência na rua Erich Koch, no bairro Três Rios do Sul, por volta de 18 horas. A PM chegou a ser acionada, porém o assassino já havia deixado o local. Ele foi identificado por testemunhas e localizado minutos depois por uma guarnição em rondas.
O suspeito disse aos policiais militares que discutiu com a vítima na volta para casa, depois de ambos passaram a tarde bebendo juntos. Ele usou uma faca de cozinha para golpear José. A arma do crime foi jogada no matagal. O detido foi encaminhado à delegacia da cidade e o corpo da vítima recolhido pelo IML (Instituto Médico Legal).
Outro homem foi esfaqueado na tarde de sábado (27), no bairro Santa Luzia. A vítima, de 26 anos, teria se envolvido em uma briga com rapazes de um grupo rival, na rua Carlos Frederico Ramthum. Ele foi socorrido pelos bombeiros voluntários e encaminhado em estado grave ao pronto-socorro do Hospital São José de Jaraguá do Sul. A vítima, que segundo a PM possuí antecedentes criminais, sofreu ferimentos na cabeça, costa e membros. Os autores da tentativa de homicídio foram identificados, mas nenhum deles detido.
Por Thaís Moreira de Lima

Agentes prisionais ameançam entrar em greve em Santa Catarina

Notícias do Dia

Categoria aguarda contraproposta do Governo para pedido de reajuste salarial

                                                                             Mauro Arthur Schiliek/Arquivo ND
                                Agentes fizeram uma série de paralisações no presídio de Joinville

Agentes prisionais de Santa Catarina cogitam entrar em greve caso a contraproposta do Governo às reivindicações da categoria, que deve ser apresentada ainda nesta segunda-feira (29), não seja aprovada em assembleia. Os agentes pedem reajuste salarial de 20% e aumento da gratificação de risco de 30% para 100%. Há duas semanas, funcionários lotados no Presídio Regional de Joinville e nas UPAs (Unidades Prisionais Avançadas) de Barra Velha e São Francisco do Sul estão paralisados e já suspenderam parte das atividades. Entre elas o recebimento de novos detentos, escolta de presos para audiência no Fórum, além de não permitirem a entrada de advogados e oficiais de justiça nas unidades, exceto aqueles responsáveis pela entrega de alvará de soltura.

“Foi aberta a negociação com o Governo dia 25. Estamos aguardando a contraproposta desde o dia 26, mas até agora não recebemos nenhum resposta. A tendência é piorar, tem agentes mais radicais que já queriam ter entrado em greve”, explica o agente Ferdinando Gregório, representante do Sintesp SC (Sindicato dos Servidores públicos de Santa Catarina) em Joinville. Na sexta-feira passada, funcionários do Presídio Regional de Jaraguá do Sul, Araranguá e Criciúma também aderiram a paralisação.
Caso a categoria opte pela greve, o plantão de 15 agentes que ainda é mantido no Presídio de Joinville, por exemplo, será suspenso. Os detentos também perderam o direito às duas horas de banho de sol e visitas. “Neste momento estamos priorizando a segurança. Nosso objetivo não é atingir a população, é atingir o Governo. A população não tem culpa que a gente ganha pouco, o Governo sim”.
Presos encaminhados à Penitenciária Indutrial de Joinville
Em Joinville, os presos encaminhados à Central de Polícia continuam a serem transferidos para a Penitenciária Industrial de Joinville. A unidade prisional é terceirizada e, por isso, os agentes não aderiram à paralisação da categoria. Apenas entre a última quinta e sexta-feira, 14 novos detentos foram enviados para o local. Na manhã desta segunda, foram seis. A PIJ já abriga mais do que sua capacidade de 522 internos, 366 no regime fechado e o restante no semi-aberto.
Já em São Francisco do Sul, cinco presos permanecem na cela da delegacia. Na noite de sexta-feira, agentes da UPA aceitaram receber apenas três detentos. A transferência foi feita no sábado. A situação é diferente em Barra Velha, onde os manifestantes acataram ordem judicial e voltaram a receber presos  levados pela Polícia Civil. 

                                                                                          Thaís Moreira de Mira

Homem de 27 anos tira a vida de namorada de 12 e depois se mata

Correio Braziliense
O CASAL MORAVA JUNTO HÁ 7 MESES COM O CONSENTIMENTO DOS PAIS

Uma garota de 12 anos foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (29/4), na área rural de Santa Maria. Ela teria sido esganada pelo namorado, Joilson da Silva Araújo, de 27 anos, que em seguida tirou a própria vida.

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Segundo informações da 33ª Delegacia de Polícia, eles tinham um relacionamento conturbado, com muitas brigas e reconciliações e namoravam há sete meses com o consentimento dos pais. Ele teria esganado a garota dentro de casa, e em seguida se enforcado em árvore próxima.

por Mara Puljiz

                                                                                                            

Polícia prende quadrilha com 22 kg de cocaína avaliada em R$ 1,6 milhão

Correio Braziliense
Os líderes do bando eram três irmãos, segundo informações da Polícia Civil


A polícia prendeu seis pessoas por tráfico de drogas, após uma investigação que durou três meses. O grupo atuava no Gama. Com eles foram apreendidos 22 kg de cocaína, o equivalente a R$1,6 milhão. 

Os líderes da quadrilha eram os irmãos Edizio de Matos Galvão Neto, Hugo Lopes Galvão Gustavo Lopes Galvão.

Segundo o delegado diretor da Coordenação de Repressão às drogas (Cord), Luiz Alexandre Gratão, um dos integrantes, Francisco Robson Nascimento Ribeiro, 29 anos, teria sido enviado para Porto Velho, em Rondônia, para negociar a compra dos 22 kg de cocaína do tipo "escama de peixe"- a mais pura do mercado. O entorpecente seria comercializado em todo o Distrito Federal. 


A polícia, que já havia identificado o grupo, mandou uma equipe para monitorar Francisco, em Porto Velho. Eles acompanharam a chegada da droga e esperaram o grupo distribuir os tijolos de cocaína entre as residências dos integrantes. 

As prisões começaram na tarde de sábado (27/4) e terminaram na manhã de domingo (28/4).

Com informações de Luiz Calcagno

domingo, 28 de abril de 2013

CÂMERAS DE SEGURANÇA FLAGRAM FURTOS EM JOINVILLE

Notícias do Dia

Ladrão forçou travas magnéticas e conseguiu acesso ao prédio

Cláudio Costa
@ND_Joinville
JOINVILLE

Ladrão aproveitou que não havia ninguém no apartamento para cometer o crime

As câmeras de segurança flagraram um furto ocorrido no final da tarde desta quinta-feira (25). Um homem invadiu um prédio localizado na rua Alexandre Schlemm, no bairro Anita Garibaldi, região central de Joinville. Ele forçou as travas magnéticas das portas e teve acesso à edificação. O ladrão chegou no terceiro andar e tocou a campainha de um apartamento. Ao ver que havia alguém no local, subiu para o quarto andar.
Segundo o dono do apartamento arrombado, João Marcelo Pereira, 35 anos, o ladrão percebeu que não havia ninguém na sua residência. O bandido violou a porta e revirou todos os cômodos. Ele levou um notebook, um tablet, outros objetos e utilizou uma bolsa para levar tudo. O prejuízo foi de aproximadamente R$ 12 mil. O homem chegou a ser seguido por uma moradora do prédio, que percebeu que havia algo de errado com ele. A polícia procura pelo suspeito.

DEFESA EM DEBATE - A INDÚSTRIA DE ARMAS E A CULTURA DE DEFESA NO BRASIL

Defesanet
Os Emirados Árabes, por exemplo, marcaram presença no evento com várias empresas participantes, tais como: Tawazun, Advanced Integrated Systems, Emirates Advanced Investments, Abu Dhabi National Exhibition Center e Sofiya Trading Foto - DefesaNet


                                                A Defesa em Debate

Nam et ipsa scientia potestas est



LAAD 2013: A Indústria de Armas e 
a Cultura de Defesa no Brasil

Fernanda Corrêa
Historiadora, estrategista e pesquisadora do
Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense.
fernanda.das.gracas@hotmail.com

Entre os dias 9 e 12 de abril, ocorreu no espaço de eventos do Riocentro, no Rio de Janeiro, a maior Feira Internacional de Defesa e Segurança da América Latina, a qual reuniu mais de 30 mil visitantes, o maior público já registrado.
 
Além de ocupar os 3 pavilhões, a Feira contou com expositores da indústria de armas nacional e internacional e os mais de 30 mil visitantes puderam conhecer serviços, produtos e tecnologias oferecidos para e pelas Forças Armadas e Forças de Segurança Pública.

 
As indústrias de armas e seus contextos atuais
 
Os Emirados Árabes, por exemplo, marcaram presença no evento com várias empresas participantes, tais como: Tawazun, Advanced Integrated Systems, Emirates Advanced Investments, Abu Dhabi National Exhibition Center e Sofiya Trading. De acordo com Saif Mohamed Al Hajeri, responsável pela delegação da Tawazun, a participação de tantas empresas de seu país na Feira “constitui uma eloquente mensagem demonstrando o compromisso dos EAU em estreitar os laços de cooperação econômica e comercial com o Brasil, um dos países de mais rápido crescimento no mundo”. Em função do parque industrial de armas não estar dominado por produtos e tecnologias exclusivas de poucos países, o mercado de importação brasileiro desponta no cenário internacional, atraindo diversas indústrias de segurança e defesa.
 
Do Paquistão a divulgação da feira IDEAS em 2014. Foto - DefesaNet

28 indústrias de defesa israelenses também marcaram presença na LAAD 2013. Além de tecnologias e sistemas de segurança e defesa, estas empresas apresentaram em seus stands soluções tecnológicas altamente avançadas que incluíam desde segurança marítima e de fronteiras, tráfico de drogas à ameaças terroristas e respostas de emergência. Além de produtos estratégicos de defesa, como tecnologias e sistemas de comando e controle e sistemas não tripulados, as empresas também investiram em uniformes. Chamou a atenção durante a Feira, a linha de proteção contra trauma brusco da empresa israelense Blacknight. O material utilizado é confeccionado a base de D30, composto de moléculas inteligentes que acompanham os movimentos do usuário, mas que travam mediante impactos, absorvendo o choque. Além de leve e confortável, este tecido elástico é repelente a água e não é tóxico. Próprio para forças policiais, forças especiais, forças armadas, unidades especiais antiterrorismo, controle de distúrbios, academias de defesa e autoridades prisionais.
 
Outras importantes assinaturas simbólicas durante a maior Feira Internacional de Defesa e Segurança da América Latina foram os dois acordos do Senegal para aquisição de três aviões turboélice de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano e 2 navios-patrulhas de empresas brasileiras, respectivamente, Embraer e Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron). O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está prestando suporte financeiro ao Governo do Senegal para estas aquisições militares. O acordo com a Embraer contempla apoio logístico à operação e à instalação de um sistema de treinamento para pilotos e mecânicos no território senegalense.
 
Este acordo sinaliza a consolidação das indústrias de defesa brasileiras no mercadode importação de armas africano. Este assunto, inclusive, já apresentei aos leitores no artigo intitulado “Reforma do CSONU e Inserção Internacional: Brasil, uma potência mundial?”, no qual apresentei as razões para que vários países da África Austral estejam procurando o Brasil a fim de solicitar cooperação e assinatura de contratos de serviços e aquisição de produtos de defesa. Acredito que “a razão para tamanho prestígio do Brasil no hemisfério sul é que a política externa brasileira criou a imagem de um país com instâncias altamente qualificadas que conseguem defender e expandir os interesses econômicos nacionais e demonstram ser capazes de alimentar um processo de desenvolvimento econômico significativo”. Embora saibamos as dificuldades que o Brasil possui em áreas críticas do desenvolvimento socioeconômico e que estas dificuldades não sejam capazes de sustentar a maior projeção brasileira no sistema internacional, a curto prazo, ao menos no hemisfério sul e em alguns países do hemisfério norte, o Brasil se destaca no cenário internacional como potência regional.
 
Os países membros da UNASUL também anunciaram a formação de um comitê consultivo que desenvolverá, conjuntamente, o projeto do Avião de Treinamento Básico. Esta proposta foi realizada pela Argentina em dezembro de 2012 e a coordenação deste projeto estará sob sua responsabilidade. A perspectiva é que, até o fim de 2015, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Uruguai e Venezuela, países membros do Conselho de Defesa da UNASUL disponham de, pelo menos, um protótipo do avião básico de treinamento.
 
Este projeto é de suma importância para ressaltar e institucionalizar valores e conceitos discutidos, aceitos e apresentados, conjuntamente, pelos países membros do CDUNASUL. Além disso, na percepção dos Ministros da Defesa, Amorim e Puricelli, respectivamente, do Brasil e da Argentina, o documento que formaliza os entendimentos para o desenvolvimento conjunto deste avião, enfatiza o “empenho em promover a realização, na América do Sul, de seminários e feiras que permitam estimular a integração regional em matéria de ciência, tecnologia e produção para a defesa”. A LAAD, no Brasil, e SINDPRODE, na Argentina, constituem exemplos deste empenho.
 
No início deste ano, o Itamaraty, durante a VII Reunião Ministerial da ZOPACAS, em Montevidéu, propôs a institucionalização dos valores da ZOPACAS no seio da ONU. No entanto, infelizmente, a política externa brasileira carece de maior visão geopolítica e militar do sistema regional e internacional, o que torna vulneráveis os discursos diplomáticos brasileiros. Por os valores e conceitos do CDUNASUL serem, de fato, discutidos, aceitos e apresentados, conjuntamente, tornam os discursos políticos menos vulneráveis às críticas regionais, melhor acolhidos pelas instituições internacionais e recebem a devida seriedade dos estruturalistas do sistema internacional.


A CULTURA DE DEFESA NO BRASIL 
 
De acordo com os organizados do evento, houve um crescimento superior a 15% em relação aos 26 mil visitantes, em 2011.  Além de diversas autoridades políticas e militares estrangeiras, marcaram presença no evento deste ano 694 expositores de 40 países. 195 expositores brasileiros ocuparam os três pavilhões do espaço de eventos do Riocentro. Comparativamente com a última edição, a Feira contou com 663 expositores, dos quais 120 eram brasileiros. Não há dúvida de que a indústria de armas no Brasil está acompanhando o fortalecimento e a projeção política do Brasil no sistema internacional. Isso reflete diretamente na cultura de defesa no Brasil, ou melhor, na percepção da sociedade sobre segurança e defesa nacional.
 
De acordo com as políticas de Defesa Nacional, Segurança é uma sensação, um estado de espírito. Exemplificando isso, por o Brasil, em teoria, não ter inimigos ou ameaças reais a sua soberania, o povo se sente seguro. Isso implica diretamente na relativa pouca importância que os investimentos em armas têm na cultura brasileira. No entanto, o fato de, segundo a ONU, o Brasil se posicionar em 3º lugar no ranking de maior número de homicídios da América Latina, torna o discurso pacifista brasileiro passível de discussão. O discurso político não está em harmonia com realidade, a medida que o Brasil desponta como um dos países mais socioeconomicamente desiguais do mundo.
 
Recentemente, dois fatos sobre o mercado de exportação de armas brasileiras chocaram setores da sociedade: (1) a lata de gás lacrimogêneo encontrada por ativistas pró-liberdade no Bahrein, no Golfo Pérsico, fabricada pela empresa brasileira Condor Tecnologias Não Letais, e (2) a informação do Small Arms Trade Survey, do Instituto de Estudos Internacionais e de Desenvolvimento, em Genebra, de que, em 2011, o Brasil foi o 4º maior exportador mundial de armas leves. De acordo com este relatório, o Brasil estaria logo atrás da Alemanha, da Itália e dos EUA. 
 
A falta de esclarecimento e conscientização sobre os problemas relacionados à insegurança nacional tornam os brasileiros vulneráveis tanto a criminalidade quanto aos interesses escusos internacionais. Além dos vários tipos de tráfico (drogas, armas, pessoas, animais, órgãos etc), pirataria e demais crimes organizados transnacionais, há países seriamente comprometidos em desestabilizar a ascensão política do Brasil no sistema internacional. Embora estes tipos de ações ainda não sejam tangíveis, ou melhor, não sejam ameaças visualmente reais, cerceamentos tecnológicos, pressões políticas, assédios e/ou assassinatos à cientistas, ataques cibernéticos à sistemas estratégicos são exemplos de ações que podem já estar acontecendo no Brasil a fim de comprometer a sua maior projeção política internacional.
 
Isso reforça a necessidade de o Governo brasileiro ampliar o debate na sociedade, de forma transparente, sobre Segurança e Defesa. Ao tornar públicas estas ações, o Governo brasileiro não estaria alarmando; mas sim, esclarecendo e justificando à sociedade a necessidade dos investimentos em armas leves e pesadas. A conscientização social, diante da transparência do Governo, seria um processo natural. 
 
Além disso, a ampliação deste debate possibilitaria também a (re)discussão sobre o conceito de Segurança adotado pelas políticas de Defesa Nacional e congregaria novos elementos de análise no seio da própria sociedade para definir a posição que, de fato, o Brasil desejar assumir no mundo. A identidade de potência regional ou mundial, por exemplo, requer ônus financeiros, os quais serão oriundos dos cofres públicos nacionais. Para a sociedade aceitar os ônus provindos dos encargos da definição de tais identidades internacionais tornam a ampliação do debate sobre Segurança e Defesa imperativa. Se esta posição é do Estado brasileiro é justo que a sociedade participe ativamente na construção da identidade que o país assumirá no sistema internacional.
 
O fato de, a cada LAAD, aumentar significativamente o número de visitantes, em especial, de brasileiros, tem demonstrado a ampliação da percepção da sociedade sobre a importância da cultura de Defesa no Brasil.

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