quinta-feira, 3 de outubro de 2013

[ALERTA] - Delegada faz alerta contra casos de estupro em Joinville

Notícias do Dia
por Aldo Urban

Marilisa Boehm afirma que pais precisam redobrar cuidados com os filhos fora do ambiente doméstico


Casos recentes de estupros registrados em Joinville fizeram a titular da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança, ao Adolescente e ao Idoso  reforçar os cuidados necessários para evitar os abusos sexuais. Entre agosto e setembro, três ocorrências são alvo de investigação.
As apurações mais adiantadas envolvem o caso uma vítima que foi abordada em uma calçada no fim de agosto, por volta das 16h, e levada à força para um matagal na zona Sul, onde o estupro foi consumado. No mesmo mês, outro caso caracterizado pelo uso da violência física foi o de uma jovem de 19 anos, abordada num abrigo de ônibus por um homem armado.

A ocorrência mais recente investigada pela delegacia data de 24 de setembro. Uma adolescente de 13 anos foi levada pelo estuprador que aguardava a vítima de carro, em frente à escola onde a menina estuda, também na zona Sul da cidade. Embora não tenha passado pela Delegacia da Mulher por ser um caso de flagrante, uma quarta ocorrência foi registrada na semana passada. Um idoso foi preso após suspeita de estupro de uma menina de 11 anos. O exame de corpo de delito confirmou o abuso.
Além das ocorrências de violência dentro dos lares, envolvendo geralmente pessoas da própria família ou conhecidos, as situações revelam a necessidade de atenção também fora do ambiente doméstico, o que vale tanto para adolescentes, jovens ou mulheres adultas, conforme orienta a delegada Marilisa Boehm. “Alguns casos tem chamado nossa atenção pela gravidade da violência contra a integridade física da pessoa. E, na maioria das vezes, é criança”, comentou.
“O estuprador age depois de conquistar a confiança da criança e geralmente ameaça a vítima para ela não contar a ninguém. Por isso, o alerta vale principalmente para os pais”, informou. Segundo Marilise, um dos modos de agir leva em conta a abordagem de pessoas desprevenidas. Não deixar a criança ir para escola sozinha, orientá-la a não falar ou aceitar doces de estranhos e conhecer as amizades dos filhos continuam sendo orientações valiosas. “É importante os pais manterem o diálogo com os filhos, que podem avisar sobre qualquer situação antes que o crime aconteça”.
Para jovens e mulheres adultas, o exagero no álcool em festas, bailes e baladas é fator de vulnerabilidade. As orientações envolvem não abusar da bebida, voltar para casa em grupo, não aceitar carona de desconhecidos e não pedir informações para estranhos na noite. Ruas desertas e locais escuros precisam ser evitados. “A regra é não dar sorte para o azar”, completou a delegada.

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