segunda-feira, 10 de junho de 2013

Juiz determina perícia em gravações de réus suspeitos de comandar ataques na região de Joinville em fevereiro

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Decisão de Gustavo Henrique Aracheski tem base em um pedido das defesas de três acusados

      As vozes dos sete réus apontados pelo Ministério Público como suspeitos decomandar ataques na região de Joinville, em fevereiro, serão submetidas a uma perícia por ordem do juiz da 2ª Vara Criminal, Gustavo Henrique Aracheski.


A decisão tem base em um pedido das defesas dos acusados Antônio Rubens dos Reis, Fábio Wress e Ademir de Borba. Segundo a investigação, interceptações telefônicas confirmam diálogos do réu Gilmar dos Santos, Ademir de Borba e Fábio Wress.

Os contatos teriam acontecido enquanto Gilmar estava detido no presídio de Blumenau e as ações seriam lideradas pelo Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Para evitar alegações de cerceamento da defesa, o juiz determinou a perícia de voz de todos os acusados, incluindo Carlos Jardel Correa, Rafael de Oliveira e Maicon Vidal de Bonfim. Os sete estão presos.

Caso o Instituto-geral de Perícias (IGP) entenda que as conversas são suficientes para a elaboração de um padrão comparativo, a coleta de voz dos acusados será feita ainda na sexta-feira, quando uma nova audiência será realizada.

Na primeira sessão, semana passada, testemunhas prestaram depoimento. Conforme a denúncia do MP, acatando uma determinação dos líderes da facção na Penitenciária São Pedro de Alcântara, os acusados teriam organizado os incêndios em ônibus do transporte coletivo e veículos particulares, além de ordenar os disparos de arma de fogo em frente a bases policiais.

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