Policial que confessou assassinato da mulher em Imbituba poderá ir a júri popular

Notícias do Dia Joinville

Farias está preso desde a noite de sexta-feira no 4º Batalhão da Polícia Militar de Florianópolis

Ênio Farias na chagada à Imbituba, no Sul do Estado

A população de Imbituba poderá formar o júri do subtenente da Polícia Militar Ênio Sebastião Farias, que confessou ter esquartejado a professora Hannelore Sivert, de 40 anos e enterrado o corpo na praia de Itapirubá, em Imbituba, na semana passada. Conforme o delegado da cidade, Raphael Johann Giordani, o processo judicial deverá ser encaminhado para júri popular.

Farias está preso desde sexta-feira (19) à noite no 4º Batalhão da Polícia Militar de Florianópolis, próximo à Rodoviária, encaminhado ao local após pedido de custódia do delegado, à disposição da Justiça. Na próxima semana, será decretada a prisão preventiva do acusado. “O inquérito está adiantado, o que pode demorar mais é o resultado do DNA da vítima, que confirma cientificamente a identidade do corpo, já reconhecido como de Hannelore pela família”, explica o delegado.

A professora foi morta na sexta-feira passada (12), e o corpo encontrado na quarta-feira (17). Farias foi localizado pela polícia em Tapes, no Rio Grande do Sul. Durante a fuga ele utilizou o cartão de conta bancária que mantinha com Hannelore, que sofria violência doméstica há anos. A intenção do subtenente seria fugir para o Uruguai ou Argentina, disse o delegado de Santana do Livramento.

Durante a confissão do crime, nessa sexta-feira, o acusado contou que ele e a namorada teriam começado a beber por volta das 19h da sexta-feira (12). Às 21h, uma briga teria ocorrido por motivos de ciúme. A discussão desencadeou em uma briga corporal que terminou com a morte de Hannelore. Farias contou ter atirado na mulher, mas a polícia acredita que ela foi morta com um objeto semelhante a cassetete. Conforme o acusado, depois de ter matado Hannelore, ele colocou o corpo no porta-malas, o sofá em cima do carro, levou até a praia, queimou e enterrou o corpo e o sofá.
                                                                                                                                             Cláudio Costa