segunda-feira, 15 de abril de 2013

Advogada acusada de ligação com o PGC deixa prisão em Joinville

Notícias do Dia
Apesar de ter conseguido o alvará de soltura, uma das advogadas segue detida por suspeita de envolvimento na morte de agente penitenciária
 
Advogados seguem presos em cela especial no 8º BPM, em Joinville
Reprodução RICTV Record/ND
 
Francine Bruggemann, uma das advogadas presas por suspeita de ligação com a facção criminosa que ordenou atentados em Santa Catarina, não está mais presa. Na sexta-feira (12), a Justiça emitiu alvará de soltura para as advogadas Francine e Fernanda Fleck, que não tiveram as prisões temporárias convertidas em preventiva após a conculsão do inquérito policial sobre os atentados. Na mesma noite, Francine deixou o 8º Batalhão de Polícia Militar, em Joinville. Ao total, cinco advogados foram detidos pela Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) suspeitos de ligações nas duas ondas de atentados que atingiram o Estado.
 
Apesar de ter conseguido por meio de alvará de soltura o direito de responder ao processo em liberdade, Fernanda Fleck continuará presa enquanto aguarda, sem direito de liberdade, o julgamento de sua participação na morte da agente penitenciaria Deise Alves, assassinada em outubro de 2012. Crime também ligado ao PGC (Primeiro Grupo Catarinense). Além de Fernanda Fleck, os advogados Gustavo Gasparino Becker, Simone Vissotto e João de Souza Barros seguem detidos em Joinville.
 
Outras pessoas detidas pela Deic no inquérito que apurou os atentados e seus mandantes poderão ser soltas. No próximo dia 16, vence o prazo dos mais de 90 mandados de prisões temporárias cumpridos pela Polícia Civil, nem todos foram convertidos em prisão preventiva. A Deic pediu o indiciamento de 82 pessoas no caso.  Além dos indiciados, relacionados ao tráfico de drogas e a facções criminosas, as investigações também apontam o envolvimento, seja direto ou indireto, dos suspeitos nas duas ondas de ataques contra bases policiais ou veículos do transporte coletivo, que ocorreram no Estado em novembro do ano passado e em março deste ano.
 
Para o advogado de Francine Bruggemann, Francisco Ferreira, a não continuidade da prisão de sua cliente poderá resultar em absolvição da advogada no caso. “O delegado não encontrou indícios que sustentassem o envolvimento da minha cliente a facção e a Justiça negou o pedido de preventiva”, declarou. O inquérito foi remetido ao Fórum e o Ministério Público analisa os pedidos de indiciamento e vai decidir se pede denúncia, ou não, de todos os acusados.
 
                                                                                                                                         Cláudio Costa.
Atualizado em 15/04-06:09
 
 

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