sábado, 27 de abril de 2013

Delegada afirma que menor ateou fogo em dentista no ABC

G1

Crime aconteceu na quinta-feira, em consultório em São Bernardo.
Três suspeitos foram detidos e a polícia procura outro.

Victor Miguel Souza (à esq.) e Jonatas Cassiano,
presos neste sábado (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O adolescente e dois homens, Jonatas Cassiano Araújo, de 21 anos, Victor Miguel Souza Silva, de 24 anos, foram capturados, na madrugada deste sábado, em uma casa na Favela Santa Cruz, no limite entre Diadema e São Bernardo. Segundo a polícia, eles não reagiram. Outro menor também foi detido porque, segundo os policiais, abrigava o trio. Agora a polícia procura outro suspeito:Tiago de Jesus Pereira, de 25 anos.

Em entrevista na sede da Secretaria da Segurança Pública, no Centro de São Paulo, Sato disse que foi uma das responsáveis por interrogar o trio detido. Ela afirmou que os suspeitos contaram que “fingiam que iriam atear fogo para fazer tortura. Um pegava o isqueiro da mão do outro”. Um deles era o menor e o outro, Victor Miguel.
Como não tinha dinheiro quando foi assaltada, a dentista entregou o cartão bancário e a senha aos criminosos. Os ladrões, então, sacaram  todo o dinheiro que a mulher tinha na conta, R$ 30, num caixa eletrônico.
Retratos falados de outros dois suspeitos envolvidos (à direita Tiago Jesus Pereira - foragido)
Segundo a delegada, ao receber telefonema de Jonatas informando que a vítima tinha apenas R$ 30 na sua conta, o menor ficou irritado e ateou fogo no avental da dentista. “Ele conta que ‘isqueirou’ como se estivesse contando um capítulo de novela.” Sato acrescentou que o trio é viciado em cocaína e que tem embutida “uma crueldade que excede em muito".
Os suspeitos, cujas prisões temporárias já foram decretadas pela Justiça, foram levados à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro da capital, na manhã deste sábado. Jonathan e o menor pintaram os cabelos de loiro para tentar despistar.
'Questão de honra'
Em entrevista na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), no Centro, o delegado geral, Maurício Blazek, disse que os detidos confessaram o crime. “O caso da Cinthya está findado.” Participou da entrevista a alta cúpula da polícia, incluindo o secretário Fernando Grella, diretores de departamentos policiais e delegados que trabalharam na investigação.


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