sábado, 20 de abril de 2013

Empresário joinvilense é condenado a 15 anos de prisão em Florianópolis

Notícias do Dia

Segundo a denúncia do MP, Rainor Ido da Silva seria o mandante de um assassinato ocorrido em 2000



Quase 13 anos depois, um empresário joinvilense foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado por motivo torpe. O empresário Rainor Ido da Silva – além de Valdir Vanderley da Veiga, Thomas Bodnar e Alcides Correa – todos de Joinville, foram a júri popular na tarde de quinta-feira (18), em Florianópolis. Eles foram condenados pela morte de Amaro João dos Santos, com 23 anos na época. O crime foi cometido em 2000.
Rainor e Valdir foram condenados a 15 anos de prisão. Thomas pegou 13 anos e seis meses, também em regime fechado, e Alcides foi condenado a sete anos, em regime inicial semiaberto. Todos tiveram o direito de recorrer da decisão em liberdade, mas receberam medidas cautelares.
Eles terão de comparecer todos os meses em juízo e justificar as atividades que estão realizando, como trabalho e outras, deverão entregar passaporte ou certidões para evitar que se ausentem do País, além de estarem proibidos de manter qualquer contato com a família da vítima.
Por segurança, o júri aconteceu em Florianópolis. O homicídio, de 22 de maio de 2000, foi em Araquari. Mas houve o pedido de desaforamento para que o júri popular ocorresse em outro município. A sessão foi presidida pelo juiz Paulo Marcos Farias. Na acusação, representando o Ministério Público Estadual, esteve o promotor Luiz Fernando Fernandes Pacheco.
Relembre o caso
Segundo denúncia e investigações da época, Rainor seria o mandante do crime, um dos outros teria executado Amaro a queima roupa, com 12 tiros disparados de uma pistola calibre 7.65. O crime ocorreu na localidade de Porto Grande, em Araquari. Amaro teria saído de carro de um posto de gasolina, na madrugada do dia 22 de maio de 2000. O veículo seria dirigido por Valdir. Os outros dois réus estariam juntos.
Rainor seguiu atrás, em um segundo carro. Eles foram até Porto Grande e, por volta das 3 horas da madrugada, teriam feito Amaro telefonar para seu irmão, Jorge Luiz de Souza, o Jorginho. Este estranhou a ligação e o pedido do irmão para fazer um frete a esta hora, e sugeriu fazê-lo no dia seguinte. Amaro, então, foi morto.
Ainda segundo investigações, Jorginho seria a vítima. Ele teria recebido R$ 4 mil para descobrir um furto na empresa de Rainor. Mas quando devolveu R$ 65 mil em cheques pré-datados, além de talonários de cheques e recibos de quatro caminhões, passou a ser suspeito do crime. Começou, então, as desavenças entre eles. Durante o processo e no júri, Rainor negou a autoria do crime.
                                                                                                                                         Cláudio Costa

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