sábado, 13 de julho de 2013

Ministério Público mantém pedido de condenação a sete acusados de ataques em Joinville

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Na denúncia de promotora, sete réus são acusados de ataques a ônibus e a bases policiais

Ônibus incendiado na avenida Santos DumontFoto: Diorgenes Pandini / Agencia RBS
O processo que julga o envolvimento de sete réus denunciados pelo Ministério Público como os articuladores dos atentados a ônibus e bases policiais no começo de fevereiro em Joinville teve mais um desdobramento nesta semana.

A promotora responsável pelo caso, Diana Spalding Lessa Garcia, manteve o pedido de condenação dos denunciados Gilmar dos Santos, o Mazinho; Antonio Rubens dos Reis, o Bacharel; Ademir de Borba; Fábio Wress; Carlos Jardel Correa, o Badalo; Rafael de Oliveira; e Maicon Vidal de Bonfim em suas alegações finais.

O pedido foi disponibilizado em cartório na segunda-feira para que as defesas possam, por sua vez, fazer as últimas alegações do processo.

—Foi pedida a condenação de todos eles pelos fatos já narrados na denúncia—, argumentou a promotora.

Agora, cabe ao juiz da 2ª Vara Criminal, Gustavo Henrique Aracheski, proferir a sentença. Os réus aguardam a decisão presos. Os sete suspeitos negaram todas as acusações, porém se reconheceram nas interceptações telefônicas.

De acordo com a denúncia, os réus integram a organização criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e são os responsáveis por determinar quatro incêndios em ônibus coletivo; constrangimento ilegal de 24 vítimas; incêndio em ônibus particular e disparos de arma de fogo na rua.

Réus citados em São Francisco
Os mesmos réus do processo que julga a série de atentados em Joinville foram indiciados por formação de bando ou quadrilha armada em São Francisco do Sul.

Responsável pela investigação, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirma que a articulação dos ataques no Norte do Estado começou na cidade vizinha.

Além de Gilmar, Antonio, Ademir, Fábio, Carlos Jardel, Rafael e Maicon, outras cinco pessoas foram indiciadas pelo delegado Adriano Bini, porém os nomes não foram revelados. O inquérito que indiciou 12 pessoas por formação de quadrilha está sobre a mesa do Ministério Público de São Francisco do Sul e inclui medidas cautelares. Uma delas é a decretação de prisão preventiva dos sete réus citados no processo de Joinville. A representação foi feita pelo delegado.

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