quinta-feira, 25 de julho de 2013

Detentos da da Penitenciária Industrial vão prestar serviços para subprefeituras de Joinville

AN

Convênio entre a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e a Prefeitura de Joinville foi firmado nesta quarta-feira

Mais de 65 internos do regime semiaberto da Penitenciária Industrial Jucemar Cesconetto prestarão serviços de infraestrutura a oito subprefeituras de Joinville. O convênio entre a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e a Prefeitura de Joinvill foi firmado nesta quarta-feira. O documento foi assinado pelo prefeito de Joinville, Udo Döhler, pelo diretor da unidade prisional, Richard Harrison Chagas dos Santos e pelo juiz corregedor do Sistema Prisional, João Marcos Buch.

Entre os trabalhos previstos para os reeducandos nos bairros da cidade, estão limpeza, roçada e desobstrução de rios, manutenção de vias e praças públicas, fabricação e assentamento de artefatos de concreto para pavimentação e drenagem, execução de jardinagem e pintura de meio-fio, pontes, muros e fachadas.

Para o diretor da penitenciária, Richard Harrisom, a formação profissional é um dos caminhos para o detento conquistar a reintegração na sociedade e a inserção no mercado de trabalho. 

— A nossa reincidência de crimes é de 23 por cento. As pesquisas reforçam a importância da retirada do ócio do sistema prisional — completou.

Segundo o prefeito Udo Döhler, a iniciativa poderá contribuir na redução das desigualdades, tornando Joinville uma cidade mais justa e segura. 

— Parabéns pelo esforço e pelo exemplo, que deveria se expandir por todo o nosso Estado e por todo o nosso País — destacou.

A Penitenciária Industrial de Joinville é referência em Santa Catarina por oferecer aos detentos oportunidade de profissionalização. A unidade prisional opera na sua capacidade, com 522 apenados nos sistemas fechado e semiaberto. No próprio local, cerca de 350 estudam e prestam serviço para 13 empresas de diferentes ramos.

Os internos complementam a mão de obra de indústrias de alimentos, plástico, ferramentaria, fixadores, entre outros. Desenvolvendo uma atividade, o apenado é remunerado com 75% de um salário mínimo mensal, além de obter redução da pena. Para cada três dias de trabalho, um a menos de condenação. Os outros 25% são aplicados em melhorias no complexo carcerário.

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