Haverá mais policiais do que participantes do desfile; plano é revistar todas as mochilas
Foto: Reuters
BRASÍLIA - O governo adotará medidas
especiais para garantir a segurança da presidente Dilma Rousseff e
evitar que protestos marcados para coincidir com as comemorações do Sete
de Setembro degenerem em violência. Policiais e militares deverão
isolar a Esplanada dos Ministérios e reforçar, especialmente, a
segurança dos prédios da Presidência, do Itamaraty e do Congresso.
As medidas especiais estão sendo
acertadas entre representantes da Secretaria de Comunicação da
Presidência, do Gabinete de Segurança Institucional, do Ministério da
Defesa e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
O plano dos organizadores é reduzir o
tempo de desfile de pouco mais de duas horas para, aproximadamente, uma
hora e quinze minutos. O bloco dos Dragões da Independência, a
tradicional guarda presidencial, desfilará com metade de seus
integrantes. Será reduzido à metade o número de tanques e outras
máquinas de guerra no desfile.
Policiais militares vão revistar quem
chegar à Esplanada com mochilas e sacolas. O objetivo é evitar que
manifestantes levem bombas e outros artefatos de alto risco para áreas
de concentração de multidões ou para serem usadas em possíveis ataques a
prédios públicos, como aconteceu nos protestos de junho.
Serão destacados 2.400 policiais para a
segurança, bem mais que os 1.850 participantes do desfile. A Esquadrilha
da Fumaça não participará das comemorações. A explicação da Defesa é
que a esquadrilha está em processo de troca de aviões. Os Tucanos T-27,
usados nas paradas militares anteriores, estão sendo substituídos por
Super Tucanos T-29
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