Windson Prado
Crime aconteceu em 2008. João Aureliano Costa, o Juan, foi morto a tiros em um terreno baldio
Três dos quatros acusados de assassinar um
cabeleireiro durante um assalto foram condenados ontem em Joinville. As
penas somadas totalizam 86 anos e seis meses de prisão. O crime
aconteceu em 28 de novembro de 2008, no bairro Santa Catarina, zona Sul.
João Aureliano Costa, conhecido como Juan, foi torturado e morto a
tiros, em um terreno baldio.
Segundo a denúncia do Ministério Público,
baseada na investigação da Polícia Civil, Dolly Silva de Oliveira, Luiz
Felipe de Oliveira Costa, Rogério Sebastiao Goulart Junior e José
Augusto Silveira, planejaram o assalto contra João. Dolly era dona de
uma casa de massagem frequentada pelo cabelereiro. Conforme o processo.
“Dolly ficou sabendo que a vitima guardava dinheiro, era uma pessoa de
posse, então contatou Rogério para planejar o roubo, e ambos
compartilharam a ideia com Luiz, José, e outro individuo de nome Geovane
Carlos Moreira”.
Juan,
foi torturado e morto a tiros, em um terreno baldio.
Segundo a denúncia do Ministério Público, baseada na investigação da
Polícia Civil, Dolly Silva de Oliveira, Luiz Felipe de Oliveira Costa,
Rogério Sebastiao Goulart Junior e José Augusto Silveira, planejaram o
assalto contra João. Dolly era dona de uma casa de massagem frequentada
pelo cabelereiro. Conforme o processo. “Dolly ficou sabendo que a vitima
guardava dinheiro, era uma pessoa de posse, então contatou Rogério para
planejar o roubo, e ambos compartilharam a ideia com Luiz, José, e
outro individuo de nome Geovane Carlos Moreira”.
O processo relata que Dolly teria ligado para João e marcado um
encontro próximo a um supermercado da zona Norte. Lá, a vítima foi
surpreendida por Luiz e Geovane que o obrigaram a levá-los até seu
apartamento, na rua Dr. João Colin. “No apartamento, não encontraram
nenhum dinheiro. Em razão disso, sob constantes ameaças, tomaram o carro
da vítima, um CrossFox e circularam pela cidade até chegar a um
matagal, na avenida Santa Catarina. Neste local, sempre recebendo
orientação por telefone de Rogério, Luiz Felipe e Geovane submeteram a
vitima a uma sessão de tortura, para que ela informasse onde guardava
seu dinheiro”, consta na sentença.
A vitima informou aos criminosos onde guardava dinheiro em casa. Luiz
e Geovane retornaram ao apartamento de João e lá encontraram Genauro
Viera Marques, que dividia apartamento com o cabelereiro. Ele foi
amarrado. A dupla não encontrou dinheiro e voltou para o matagal levando
Genauro. “Após novas agressões, Rogério, por telefone em viva-voz,
determinou a Luiz Felipe e Geovane que matassem as vitimas. Luiz e
Geovane atirou várias vezes contra João, que morreu no local, Genauro
também foi baleado mas sobreviveu”, consta no inquérito.
Maior pena é de 27 anos
Dolly Silva de Oliveira foi sentenciada a 26 anos e 10 meses de
reclusão, Rogério Sebastião Goulart Junior, a 27 anos e 7 meses. Luiz
Felipe da Costa, recebeu pena de 22 anos de cadeia. Rogério e Luiz já
estavam no Presídio Regional de Joinville e não poderão recorrer da
decisão em liberdade como é o caso de Dolly.
Outro acusado de participar do latrocínio, José Augusto Siqueira foi
absolvido por falta de provas. Geovane já foi julgado pelo crime em
2010, e condenado a 22 anos de prisão.
Dolly, Rogério e Luiz também eram acusados da tentativa de
assassinato de Genauro, baleado com dois tiros: um na mão, outro na
orelha, durante o assalto, mas o grupo foi inocentado desta acusação
porque a juíza entendeu que tratava-se de crime único, divulgou o
Ministério Público.
Segundo o promotor Ricardo Paladino, o MP vai
recorrer das sentenças, por entender que foram dois crimes distintos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO !