[RADARES DESLIGADOS] - Joinville está com todos os radares desligados desde sábado
Notícias do Dia
Rosana Rosar
Motivo foi o encerramento do contrato com a empresa responsável pelos aparelhos
Lombadas eletrônicas e todos os radares da cidade estão desativadas desde sábado (31)
O encerramento do contrato com a empresa
Fotosensores Tecnologias, de Fortaleza, no Ceará, no último sábado (31),
deixa Joinville com 27 pontos de monitoramento de velocidade (radares,
lombadas eletrônicas e avanços sobre sinal vermelho) desligados por pelo
menos um mês. De acordo com Eduardo Bartniak, diretor de trânsito do
Ittran (Instituto de Trânsito e Transporte de Joinville), o pedido de
uma nova licitação para pontos fixos de monitoramento de velocidade no
município está no setor de compras do instituto desde a última semana de
agosto, mas ainda não há uma data estipulada para uma nova empresa
assumir o serviço.
“É preciso definir a modalidade da licitação:
se for pregão a contratação será mais rápida, se for concorrência
pública é mais demorado. O setor de compras está avaliando e na próxima
semana teremos uma definição sobre esse processo”, informa. O chapeleiro
Gilson Valdemiro Hein, 47 anos, percebeu que os radares da rua
Monsenhor Gercino, em frente a Escola Municipal Oswaldo Cabral, no
bairro Itaum, estavam desligados na manhã de ontem, quando levava o
filho Inácio de Oliveira Hein, oito, para o atendimento educacional
especializado. “Ele vem aqui só uma vez por semana, por isso não vi
antes, mas acho que está perigoso com tudo desligado”, comentou.
Segundo a diretora Rosa Maria Gaspar Carvalho nos horários de entrada
e saída das aulas os 960 estudantes têm o acompanhamento dos agentes de
trânsito do Ittran. “Mas nos horários de pico e finais de semana ficará
perigoso. Essa rua é muito movimentada. E tem o agravante de já ter
morrido um senhor e o seu neto há alguns anos”, ressalta. Para o
policial civil Isaac Zacchi, 42, morador da rua Gothard Kaesemodel, no
Anita Garibaldi, o desligamento dos radares perto de casa também traz
preocupação. “Tivemos que fazer um recuo na nossa garagem para diminuir o
risco porque o pessoal vem embalado depois de passar o radar. Do outro
lado da pista o radar é aqui na frente, aí não tinha tanto perigo, mas
agora voltou a ter”, avaliou.
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