quinta-feira, 29 de agosto de 2013

[ JOINVILLE ] - Justiça nega pedido de liberdade a empresário Marcos Queiroz

G1

Ele está preso e é suspeito de diversas fraudes e golpes em Joinville. Prefeitura Municipal afirma ter multado Queiroz duas vezes por crime.


O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) negou o pedido de liberdade do empresário Marcos Queiroz nesta quarta-feira (28), depois que os advogados de defesa solicitaram a liminar para a soltura na última semana.

O empresário é suspeito de diversas fraudes e golpes em Joinville, no Norte de Santa Catarina, e, de acordo com a Prefeitura Municipal, já foi multado duas vezes por iniciar obras sem o alvará de construção antes de sair da cidade. As multas não teriam sido pagas e ele nem se manifestou sobre as irregularidades. Na tarde desta quarta (28), a Fundação do Meio Ambiente (Fundema) entregou a documentação para a Polícia Civil.

Segundo informações dos delegados que investigam o caso, o número de vítimas de Marcos Queiroz pode chegar a 600. Com a decisão do TJ, o empresário irá permanecer no Presídio Regional de Joinville por tempo indeterminado. Os advogados de defesa afirmaram durante a tarde de quarta (28) que ainda não haviam sido notificados e que irão aguardar o julgamento do mérito.

Marcos Queiroz, de 47 anos, foi preso na última quarta-feira (21) em São Paulo e disse à polícia que havia ido fazer negócios na cidade paulista de Indaiatuba. Ele estava sendo procurado há quase um mês pela Polícia Civil do município da região Norte de Santa Catarina.

Nesta terça-feira (27), três bancos anunciaram o cancelamento das cobranças feitas pelo empresário suspeito de aplicar golpes milionários O banco Itaú cancelou os boletos de cobrança, e o Banrisul e a Caixa Econômica Federal suspenderam os documentos até o fim das investigações.

A decisão foi tomada após reunião das pessoas lesadas com a Defensoria Pública de Joinville. Segundo a defensoria, uma ação coletiva deve ser ajuizada até a próxima semana, o que não impede que outras vítimas também possam entrar na Justiça. "Alguém que tenha algum problema individual ou um cargo específico, mesmo no nome de um terceiro de má fé, vai ter que entrar com uma ação individual" , afirmou a defensora pública Ana Carolina Dihl Cavalin.

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