RAUL JUSTE LORES
DE WASHINGTON
Mohamed al-Abdullah/Reuters
Ativistas e parentes observam corpos de vítimas de ataque químico em Ghouta, nos arredores de Damasco Leia mais
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que o governo americano não tem mais dúvidas que o regime sírio de Bashar al-Assad de fato usou "indiscriminadamente" armas químicas na guerra civil no país.
Na última quarta (21), a oposição síria acusou as tropas do ditador Bashar al-Assad de lançar um ataque durante a madrugada sobre quatro cidades da região de Ghouta. Os ativistas sírios afirmam que mais de 1.300 pessoas morreram.
Já a organização Médicos Sem Fronteiras diz que 3.600 pessoas foram atendidas com problemas neurológicos causados por intoxicação em hospitais da periferia da capital síria, sendo que 355 morreram.
A ação aconteceu três dias após a chegada de inspetores da ONU a Damasco para investigar o uso de armas químicas no país. Há pelo menos outras quatro acusações, feitas pelo regime sírio e a oposição, sobre a aplicação de armamento químico no conflito de mais de dois anos.
Depois de meses sugerindo que havia apenas indícios e crescentes provas do uso, Kerry agora disse não ter mais dúvidas --o que, para muitos, prepara o terreno para uma ação militar americana. Em agosto do ano passado, Obama havia dito que o uso de armas químicas, proibidas em convenção da ONU, seria a "linha vermelha" que a ditadura síria não poderia ultrapassar.
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Fadi al-Dirani/Reuters
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