EMBRIAGUEZ AO VOLANTE AUMENTA EM PORTO VELHO
Fazendo referência à matéria do Diário da Amazônia em que apresenta os seguintes dados:
"Segundo dados da mais recente pesquisa do Ministério da Saúde, o
percentual de adultos que admitem beber e conduzir veículo motorizado na
capital rondoniense teve alta de 0,9% nos últimos três anos.
No ano passado, 8,5% da população da cidade declararam que dirigiam após
o consumo de qualquer quantidade de álcool, contra os 8,4%, resultado
da pesquisa referente a 2012. Os homens (15,2%) continuam assumindo mais
a infração do que as mulheres (1,4%).
Porto Velho segue com média de pessoas que misturam álcool e direção
acima da média nacional. No conjunto das 27 capitais estudadas, 5,5% dos
indivíduos referiram conduzir veículo após o consumo de bebida
alcoólica, contra os 7% de 2012 – uma queda nacional de 21,5% em três
anos.
A pesquisa também constatou que em Porto Velho, a proporção nacional é
maior entre homens (9,8%) do que entre mulheres (1,8%). Apesar disso,
desde o endurecimento da lei menos homens têm assumido os riscos da
mistura álcool/direção na média das 27 capitais pesquisadas: a redução
foi de 22,2%, entre 2012 e 2015, na população masculina. "
Por hoje, somente uma reflexão:
- Por que será que aumentou o índice de embriaguez ao voltante da cidade de Porto Velho ?
- Qual a frequência em que a Lei é fiscalizada na cidade ?
- Os órgãos de segurança pública possuem o efetivo necessário ao cumprimento da sua missão ?
- Que recursos públicos foram destinados para a minimização do problema ? Estão sendo empregados no fim a que se destinam ?
- Até que ponto este assunto é uma prioridade para as autoridades competentes ?
Enquanto estas perguntas não são respondidas, mortes e acidentes somam alguns dos problemas relacionados à embriaguez ao volante. Insensibilidade talvez ? De quem ? Por mais que estas respostas não pareçam tão lógicas para nós, o processo de sensibilização é necessário, tanto da população quanto das autoridades responsáveis. Você faria uma reordenação nas prioridades de políticas públicas de Porto Velho ? Que prioridades você mudaria ?
Enquanto isso, cidades como Fortaleza, Maceió, João Pessoa e Vitória conseguem diminuir seus índices em mais de 50% nos abusos com álcool na direção. É necessário aprender a aprender. E por que não copiar o que está dando certo ? Enquanto houverem Leis que não sejam suficientemente fiscalizadas, os resultados serão apenas estes que vemos . . . E fiscalização se faz com mobilização, educação, campanhas de sensibilização, supervisão e coerção legal.
Vamos em frente ! ! !
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