terça-feira, 28 de maio de 2013

Policiais à paisana estarão presentes nos ônibus em Joinville

Notícias do Dia
por João Batista da Silva

Redução nas linhas do transporte coletivo após às 23h deve ser mantida até segunda ordem

                                                                                                     Carlos Junior/ND
                                   A redução nos horários após as 19:00 h chegou a ser cogitada
A Polícia Militar mantém o sinal de alerta contra a possibilidade de novos ataques a ônibus em Joinville e vai reforçar o policiamento nas linhas do transporte coletivo. Em reunião na tarde desta segunda (27), na sede do 8º BPM (Batalhão de Polícia Militar), com representantes da Prefeitura e das duas empresas responsáveis pelo serviço de transporte, o tenente-coronel Eduardo Valles discutiu novas medidas preventivas. Foi anunciada a presença de policiais à paisana dentro dos ônibus para coletar informações e coibir possíveis atentados. A medida vale a partir da noite desta segunda.
O encontro também definiu a continuidade da restrição dos horários de ônibus a partir das 23h, decisão tomada na última sexta-feira (24) devido ao ataque em um ônibus na zona Norte de Joinville, no final da noite de quinta. O acompanhamento das principais linhas por viaturas da Polícia Militar também fica mantido até segunda ordem. O que permanece em aberto é possibilidade de os horários serem reduzidos ainda mais. O comandante do 8º BPM se mostrou favorável a redução de linhas já a partir das 21h, ou mesmo a partir das 19h, a exemplo do que foi feito em Florianópolis em fevereiro, na segunda onda de atentados no Estado.
“A preocupação é que os ataques ocorram antes (das 23h). Estamos organizados para trabalhar a partir das 18h. Se ampliar (a restrição) não vai mudar nada. A forma que temos para coibir é pela redução de horários. Podemos continuar como está, mas poderemos correr risco”, defendeu. Ao menos neste primeiro momento, as empresas não aceitaram a proposta. Foi considerado que cerca de 4.000 pessoas que usam o transporte coletivo entre 19 e 23h, principalmente estudantes de escolas e universidades, seriam prejudicadas.
A medida, no entanto, não está descartada. Representando a Prefeitura na reunião, o gerente de Transportes Glaucus Folster informou que a proposta será levada ao governo. “Por enquanto fica como está”, disse. Nesta terça (28), está marcada uma nova reunião para avaliar as medidas de segurança e discutir novas alternativas. Valles foi enfático ao afirmar que, diante de novas ameaças, como as registradas no final de semana, ações mais drásticas poderão ser adotadas. “Se houver qualquer indício, vai baixar para as 19h (o horário das linhas)”, comentou, destacando que é impossível proteger todas as linhas em vista da limitação do efetivo. São 70 homens envolvidos no trabalho de acompanhamento dos ônibus.
Se determinadas medidas mais restritivas pela polícia e pelo governo, as empresas de ônibus adiantaram que vão acatar, mesmo que gerem transtornos à população e prejuízo às concessionárias.

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